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Boulder em São Bento do Sapucaí – Projeto Rosinha v13/14? (por João Ricardo)

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Ultimamente, tenho buscado escalar alguns projetos pelos picos de escalada que frequento. Acredito que isso tem ocorrido pela grande quantidade de escaladores fortes que estão me acompanhando por aí. Por tabela, eu me pego tentando um movimento ou outro de alguns boulders bem difíceis, e confesso que ando pegando gosto por tomar espanco de projetos!

rosinha 4

No último feriado de Corpus Christi não foi diferente. Acompanhado dos amigos de Campinas e do Rio de Janeiro, rumei à meca da escalada em São Paulo: São Bento do Sapucaí! Foi a oportunidade que tive de tentar evoluir ainda mais no projeto “Rosinha”, no setor Aranha. Com a vibe da galera e com os novos betas do Felipe Camargo, consegui evoluir mais alguns movimentos, o que me deixa próximo de isolar todo o boulder! Tá longe, mas tá perto…

Para quem ainda não conhece o que é um projeto, é basicamente uma linha de escalada que ainda não foi encadenada por ninguém, ou seja, uma linha que ninguém escalou do início ao fim sem cair. Por isso, o grau de um projeto é sempre indefinido. Até mesmo depois de sua primeira ascensão o grau ainda não é tão preciso. O que gera possíveis controvérsias após as cadenas posteriores. Nada que seja prejudicial para a dificuldade e beleza dessas linhas únicas e desejadas por todos.

Um projeto exige trabalho e dedicação da pessoa que visualizou a linha. Algumas vezes os projetos estão escondidos por ai, sujos de musgo, cobertos por vegetação, com movimentos ainda por descobrir. Eles ficam ali adormecidos no tempo, até que uma pessoa consegue acordar a fera.  Somente a dedicação de algum ou alguns escaladores que viabiliza a transformação do projeto em uma linha escalável ou até mesmo encadenável. A linha vai ser limpa, seus betas vão ser decifrados e com o tempo alguém consegue mandar o projeto, então ele ganha nome e grau.

rosinha

Geralmente, segundo o costume no Brasil, quem manda o boulder tem direito a dar um nome a ele. Mais o menos: o pai dá nome ao filho. Outras, por serem linhas icônicas, levam o nome como acessório e a primeira pessoa que manda opta por nem dar um novo nome ao seu filho recém-nascido. No caso do projeto que estou tentando, seu grau ainda é impreciso, algo por volta do V13 ou V14, sua linha esta sendo decifrada por diversos escaladores, mas um nome prévio já existe: Rosinha. O nome carinhoso, dado pela cor do boulder, já virou febre na região.

A dedicação aos projetos de escalada é admirável. Desde aquele primeiro escalador que vislumbrou a linha até aquele que encadenou, todos têm seu real valor na solução da linha. Afinal, são pioneiros de visão apurada capazes de entender que naquele pedaço de pedra há uma linha para ser escalada. A visão futurista de quem é capaz de visualizar um projeto é fundamental para a evolução da escalada. Deixem suas contribuições! Vamos em busca de projetos novos!

4climb Experimente essa VIBE!


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